Ministério da Saúde anuncia campanha de vacinação contra a gripe a partir de 4 de abril

A Pasta irá distribuir cerca de 80 milhões de doses para vacinar público-alvo. A campanha vai até o dia 3 de junho.

 

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Enquanto o Brasil avança na vacinação contra a Covid-19, o Ministério da Saúde alerta para a importância da imunização contra a gripe a partir do dia 4 de abril.

Com a distribuição de 80 milhões de doses da vacina Influenza para a campanha nacional de vacinação, a Pasta prevê cerca de 76,5 milhões de pessoas nos grupos considerados prioritários.

A previsão é que a campanha termine no dia 3 de junho.

Com o objetivo de prevenir o surgimento de complicações decorrentes da doença, óbitos e consequências nos serviços de saúde, a vacinação contra a gripe é uma estratégia do Governo Federal para minimizar a carga do vírus, reduzindo os sintomas, que também podem ser confundidos com os da Covid-19.

 

A campanha acontecerá em três etapas.

 

 Primeira Etapa – O dia D de mobilização nacional está previsto para o dia 30 de abril.

Em 2022, a formulação da vacina contra a gripe que vai ser usada no Brasil traz as cepas:

  • A/Victoria/2570/2019 (H1N1)pdm09
  • A/Darwin/9/2021 (H3N2)
  • B/Australia/02/1359417/2021

A cepa H3N2 Darwin, inclusive, foi a responsável pela epidemia fora de época registrada em algumas cidades brasileiras entre o final de 2021 e o início de 2022.

 

Segunda etapa – entre os dias 04/04 e 02/05/2022

  •  idosos com 60 anos ou mais;
  •  trabalhadores da saúde;

Terceira etapa – entre os dias 03/05 e 03/06/2022

  •  Crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias);
  •  Gestantes e puérperas;
  •  Povos indígenas;
  •  Professores;
  •  Comorbidades;
  •  Pessoas com deficiência permanente;
  •  Forças de segurança e salvamento e Forças Armadas;
  •  Caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso;
  •  Trabalhadores portuários;
  •  Funcionários do sistema prisional;
  •  Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas;
  •  População privada de liberdade.

 

Vacina trivalente

A vacina Influenza trivalente utilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é produzida pelo Instituto Butantan.

A formulação é constantemente atualizada para que a dose seja efetiva na proteção contra as novas cepas do vírus. A vacina será eficaz contra as cepas H1N1, H3N2 e tipo B.

 

Crianças

No caso das crianças de seis meses a menores de 5 anos que já receberam ao menos uma dose da vacina Influenza ao longo da vida em anos anteriores, deve se considerar o esquema vacinal com a apenas uma dose em 2022. Já para as crianças que serão vacinadas pela primeira vez, a orientação é agendar a segunda dose da vacina contra gripe para 30 dias após a primeira dose.

 

Proteção contra o sarampo

O Ministério da Saúde reforça também a importância da vacinação contra o sarampo. Para evitar surtos da doença, a campanha de vacinação em 2022 será focada em crianças de seis meses a menores de 5 anos de idade e trabalhadores da saúde.

Acesse aqui o Informe Técnico sobre a 24ª Campanha de Vacinação contra a Influenza.

 

REDE PRIVADA – CLÍNICA DE VACINA/EMPRESAS

  • Infecção pelo vírus Influenza (que causa a gripe) contidos nas vacinas.

Do que é feita:

Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença. 

Sua formulação contém proteínas de diferentes cepas do vírus Influenza definidas ano a ano conforme orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que realiza a vigilância nos hemisférios Norte e Sul.

As cepas vacinais são cultivadas em ovos embrionados de galinha e, por isso, as vacinas contêm traços de proteínas do ovo.

Existe vacina trivalente, com duas cepas de vírus A e uma cepa de vírus B, e vacina quadrivalente, com duas cepas de vírus A e duas cepas de vírus B. 

  • Quando a apresentação é monodose, ou seja, em seringas prontas com doses individuais, a vacina não tem conservantes. Vacinas que serão aplicadas nos profissionais de empresas privadas. Empresas Clientes/Mundiblue.
  • Já a apresentação multidose, como acontece com outras vacinas, contém timerosal (derivado do mercúrio) como conservante.

 

Onde pode ser encontrada

  • Na rede pública – De acordo com que a pasta (MS) preconiza. Acima.
  • Na rede privada, para pessoas a partir de 6 meses, sem restrições de idade, condições de saúde. Todas as pessoas e profissões.

A recomendação geral para toda e qualquer vacina é que quando a pessoa estiver com alguma doença infecciosa moderada ou grave/queda do estado geral – Febre, mal estar com algum sintoma gripal é recomendável adiar qualquer vacina para evitar confusão diagnóstica. “SBim Sociedade Brasileira de Imunizações”.

A pandemia não acabou!

 

Recomendações

Podem conter traços de formaldeído e antibióticos (geralmente gentamicina ou neomicina), utilizados durante a fabricação para prevenir contaminação por germes. Também contém cloreto de sódio e água para injeção.

Indicação: Para todas as pessoas a partir de 6 meses de vida, principalmente aquelas de maior risco para infecções respiratórias, que podem ter complicações e a forma grave da doença.

Contraindicações: Pessoas com alergia grave (anafilaxia) a ovo de galinha, a algum componente da vacina ou a dose anterior.

Esquema de doses: Para crianças de 6 meses a 9 anos de idade: duas doses na primeira vez em que forem vacinadas (primovacinação), com intervalo de um mês e revacinação anual.

Para crianças maiores de 9 anos, adolescentes, adultos e idosos: dose única anual. Para menores de 3 anos a dose é de 0,25 mL e para os maiores é de 0,5 mL.

Via de aplicação: Intramuscular.

Cuidados antes, durante e após a vacinação: Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.

Pessoas com história de alergia grave ao ovo de galinha, com sinais de anafilaxia, devem receber vacina em ambiente com condições de atendimento de reações anafiláticas e permanecer em observação por pelo menos 30 minutos.

Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode-se usar medicação para dor, sob recomendação médica. Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.

Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais que 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.

Efeitos e eventos adversos: Manifestações locais como dor, vermelhidão e endurecimento ocorrem em 15% a 20% dos vacinados. Essas reações costumam ser leves e desaparecem em até 48 horas. 

Manifestações sistêmicas também são benignas e breves. Febre, mal-estar e dor muscular acometem 1% a 2% dos vacinados. Têm início de seis a 12 horas após a vacinação e persistem por um a dois dias, sendo mais comuns na primeira vez em que tomam a vacina. Reações anafiláticas são raríssimas.

 

Fonte:

Ministério da Saúde – Saúde e Vigilância Sanitária.

SBIm – Sociedade Brasileira de Imunizações.

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