Amor próprio é aquele sentimento de estima, dignidade ou respeito que cada um tem por si mesmo.
Muitos ainda confundem amor próprio com egoísmo.
O egoísmo é um sentimento que faz você se beneficiar de alguma coisa, independente se irá ferir ou prejudicar outro ser humano.
O amor próprio é diferente.
Se trata da capacidade de amar a si mesmo e dessa forma, agir em prol do próprio bem-estar, da felicidade e da satisfação pessoal.
Abaixo, lista de atitudes de quem transborda amor próprio.
1. Não aceitar desculpas se elas não vierem acompanhada de ações.
2. Colocar o cuidado próprio no topo da lista de prioridades. Ter mais ambição por seu próprio bem-estar do que por dinheiro.
3. Não tentar sempre ser um pacificador. Não sofrer com a guerra de outras pessoas.
Não mais sentir a necessidade de suavizar todas situações que saem do controle, tornando-se um pessoa que permanece em paz enquanto outras pessoas se encontram em conflito.
4. Não consentir enquanto pessoas reclamam de suas vidas. Não participar mais de conversas com muita negatividade ou falar mal dos outros.
5. “Sumir” da vida de algumas pessoas para quem você não deve explicação alguma.
Isso mesmo, a forma mais madura de agir é dizer à pessoa de quem você está se afastando e os motivos por trás dessa decisão.
Porém, alguma vezes a melhor coisa a ser feita é cortar relações repentinamente, especialmente com pessoas que podem agir de forma ofensiva ou agressiva. Pessoas tóxicas.
6. Não justificar cada ação tomada. Não explicar os motivos pelos quais você terminou seu relacionamento, ou por que deixou seu antigo emprego.
Sem mais racionalização para coisas que não precisam. Outras pessoas não precisam aprovar seus motivos para que sua decisão seja válida.
7. Não responder mensagens imediatamente. Não se trata de grosseria, mas sim de viver o momento.
Tentar não ser um consumidor sem cérebro agarrado a seu iPhone o tempo todo, rolando a tela sem parar durante o jantar e consumindo mente e força vital com assuntos de outras pessoas.
8. Ir para casa quando tiver vontade. Sair se tiver vontade sem precisar elaborar desculpas para não ir.
Um “não, obrigado, hoje ficarei em casa” não se trata de uma negociação, e sim de uma declaração.
9. Ter o controle sobre a fala. Corrigir as pessoas quando falam mal ou têm suposições erradas sobre você e sua vida.
10. Destruir a expectativa de outras pessoas sobre você.
Você não deve nada ao que outras pessoas querem e esperam de você.
A perspectiva das outras pessoas sobre você é algo que te limita, e viver em função disso faz de você pequeno.
11. Mudar de ideia. Você não deve nada ao seu eu mais novo e você não está falhando por não estar mais procurando realizar aquele sonho que já superou.
12. Manter-se fora de discussões on-line, pois os problemas do mundo não serão resolvidos na seção de comentários da linha do tempo do Facebook do seu tio.
14. Não se envolver em relacionamentos com pessoas de quem você não gosta realmente. Você não deve sua energia a ninguém e perceber isso é diferente de ser mal educado.
15. Não beber até cair quando estiver chateado(a).
16. Não aceitar a ideia de que para estar em paz consigo mesmo(a) é preciso consumir exageradamente alguma substância.
17. Parar de se importar se as pessoas julgam seu estilo de vida e escolhas como corretas, legais, sábias ou não.
18. Compartilhar o que quiser online mas, com inteligência e sabedoria.
19. Dizer “não” quando a resposta for “não”.
20. Ser criativo sem se importar com a reação das outras pessoas.
21. Dizer “eu não sei” quando a resposta for “eu não sei”.
22. Mostrar o corpo, mesmo quando as outras pessoas não o julgam como um corpo bonito ou saudável.
23. Não ser malvado(a) com as pessoas quando tem algum problema consigo mesmo.
24. Não tentar convencer as pessoas a gostarem de você.
25. Se apaixonar por algo que ninguém mais é apaixonado(a).
26. Assumir a responsabilidade da próprio vida. Não ficar apenas à margem das coisas esperando cair do céu.
27. Não priorizar as pessoas que te tratam como uma opção.
28. Não se fazer de vítima.
29. Não ficar preso a hábitos ruins, preguiça ou falta de vontade.
30. Não dar atenção de como as pessoas enxergam sua vida.
Por: Anisio de Souza, São Paulo
Esses comportamentos fazem parte dos viezes cognitivos identificados pelo bilionário investidor Charlie Munger.
Em seu livro “Charlie’s Almanach” , ele explica um por um desses viezes, também chamados de erros de julgamento.
Entre alguns, são citados a tendência humana de seguir líderes (o que explica a formação de milhares de líderes na Internet) .
E também, o viés de mídia, que é a tendência humana de achar que histórias de sucesso se passam em poucos meses quando na verdade levam anos pra ser construídas.
Pra finalizar, Munger cita ainda o pior e mais perigoso erro de julgamento, nomeado por ele de Efeito Lolapalooza , onde ele explica que qualquer ser humano que seja exposto à alguns desses viezes cognitivos em um curto período, fica absolutamente indefeso, sendo levado a fazer o que o comunicador quer que ele faça.
Isso explica porque Munger nunca foi a leilões. Segundo ele, a sequência arrasadora de viezes cognitivos contidas em leilões deixam qualquer ser humano indefeso e absolutamente influenciável.
Charles Thomas Munger:
Investidor americano, empresário e filantropo. Ele é vice-presidente da Berkshire Hathaway. Munger atuou como presidente da Corporação Financeira da Wesco de 1984 a 2011. Ele também é presidente da Daily Journal Corporation , com sede em Los Angeles , Califórnia, e diretor da Costco Wholesale
Fonte:
Vida em Equilibro
http://www.equilibrioemvida.com