Sete em cada dez mulheres já sentiram pressão no ambiente de trabalho por causa da aparência, aponta pesquisa

Estudo do Plano de Menina com a The Body Shop mostra que 40% das trabalhadoras acreditam já terem perdido oportunidades profissionais por causa disso

 

As principais pressões estéticas sofridas por mulheres no trabalho envolvem peso e não estar maquiada — Foto: internet.

 

“Eu tive uma chefe que falava que eu estava sempre com cara de sono ou doente, que eu precisava passar pelo menos um rímel ou batom para ficar no caixa”, disse uma mulher paulistana que fez parte do estudo sobre padrões estéticos e trabalho, realizado pela organização Plano de Menina, em parceria com a The Body Shop.

Segundo a pesquisa, 69% das quase 1.500 mulheres entrevistadas já sentiram pressões estéticas no ambiente de trabalho.

Para 40% das trabalhadoras, essas exigências de aparência já resultaram na perda de alguma oportunidade profissional.

As principais pressões estéticas sofridas neste contexto estavam relacionadas:

  •  peso (68%),
  • não estar maquiada (58%),
  • cabelo (32%),
  • estilo de se vestir (40%).

Colegas de trabalho e comparação com outras colegas foram as origens de tais constrangimentos.

Como resultado de tais pressões:

  • 56% já tiveram queda na produtividade,
  • 45% já fizeram mudanças estéticas em si mesmas,
  • 81% afirmaram que não se sentiram confortáveis de usar canais de apoio e de suporte de suas empresas nessas situações.

“É uma transformação urgente para que o mercado acolha cada vez mais meninas e mulheres sem ferir quem são, adoecê-las e impactar o desempenho profissional, uma vez que muitas já enfrentam diversos outros desafios só para chegar nesses espaços”, diz Viviane Duarte, presidente do Instituto Plano de Menina e CEO do Plano Feminino, sobre a pesquisa.

Fonte:

Viviane Duarte, presidente do Instituto Plano de Menina e CEO do Plano Feminino, sobre a pesquisa. 

Época – Futuro do trabalho.

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