De acordo com Marcelo Queiroga, os primeiros casos registrados no Brasil são de moradores do Amapá e do Pará.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou, nesta terça-feira (15/3), que o Brasil registrou os dois primeiros casos positivos da variante Deltacron da Covid-19.
A cepa, identificada pela primeira vez na França, combina características das mutações Delta e Ômicron.
Questionado se a situação é motivo para preocupação, o ministro afirmou que a variante Deltacron requer monitoramento.
“Essa variante é de importância e requer monitoramento. As autoridades sanitárias estão aqui, diante dessas situações, para tranquilizar a população brasileira. As medidas são as mesmas. Se eu tivesse que indicar uma medida, seria a aplicação da dose de reforço. Se você não tomou, procure a Unidade Básica de Saúde mais próxima de onde você mora”, convocou Queiroga.
Pelo número reduzido de casos, ainda é cedo para saber se a Deltacron pode ser mais transmissível ou letal do que as versões anteriores do vírus.
“Acredito que foi muito cedo para que o governo de alguns estados estabelecesse a retirada das máscaras. Isso pode trazer um grande problema a longo e médio prazo. Não creio que foi uma decisão correta porque quando há noticias de uma nova variante impactando a saúde de pessoas, é sinal que ela já esta difusa no país, e não sabemos o que ela pode causar até o momento. Só o tempo dirá”. Silânia Costa, enfermeira do trabalho e diretora na empresa Mundiblue. Práticas Avançadas em Saúde no Trabalho e do Trabalhador.
Fonte:
Ministério da Saúde.
Metrópoles.
Mundiblue.
