Crédito pago nesta terça-feira 06/04/2021 é destinado aos trabalhadores informais e inscritos no CadÚnico nascidos em janeiro.
O governo federal dá início, nesta terça-feira 06/04/21, ao pagamento das novas parcelas do auxílio emergencial, agora destinado a um público menor, de 45,6 milhões de pessoas, e em um valor mais baixo, de no máximo R$ 375 mensais por família.
No ano passado, o governo deu o auxílio a quase 68 milhões de brasileiros ou seja, houve um corte superior a 22 milhões de pessoas (o equivalente a um terço do total) nesse período.
Desta vez, o benefício será concedido automaticamente ao trabalhador que já estava recebendo a ajuda em dezembro do ano passado.
No último mês de 2020, no entanto, o auxílio financeiro era destinado a 56,7 milhões de pessoas, segundo dados da Caixa Econômica.
Agora, o auxílio emergencial 2021 será limitado a uma pessoa por família.
Anteriormente, dois membros de um mesmo grupo familiar podiam se beneficiar, segundo legislação publicada pelo governo em abril.
O Ministério da Cidadania prevê o pagamento de quatro parcelas mensais de R$ 250.
Mulheres chefes de família monoparental, no entanto, terão direito a R$ 375, e indivíduos que moram sozinhos (ou seja, família unipessoal) receberão apenas R$ 150 mensais.
No ano passado, o governo pagou, em um primeiro momento, até cinco parcelas de R$ 1,2 mil a mães chefes de família e de R$ 600 ao restante dos beneficiários.
Esses valores foram reduzidos pela metade com o auxílio emergencial residual, que ajudou as famílias por mais quatro meses, até dezembro.
Na prática, isso significa que um grupo familiar que podia receber, no ano passado, até R$ 1,8 mil mensais, ante a pandemia de Covid-19, receberá agora, no máximo, R$ 375, apesar do agravamento da crise sanitária.
O número de pessoas desempregadas no Brasil foi estimado em 14,3 milhões no trimestre encerrado em janeiro.
Esse é o maior contingente desde 2012, início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) disponibilizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Calendário
Para facilitar, a Caixa Econômica dividiu o cronograma do auxílio emergencial 2021 em dois grupos:
- 1) beneficiários do Bolsa Família,
- 2) trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único (CadÚnico).
No primeiro caso, o benefício será depositado conforme o calendário habitual do programa, pago nos últimos 10 dias úteis de cada mês, de acordo com o último dígito do Número de Identificação Social (NIS).
Desse modo, quem tem:
- NIS final igual a 1 receberá a primeira parcela da nova rodada já no próximo dia 16 de abril;
- Beneficiários com NIS final 2 receberão no dia 19/4;
- Aqueles com NIS final 3, no dia 20/4; e assim sucessivamente.
O pagamento retorna em maio e segue até julho. Veja:



O saque pode ser feito pelo responsável familiar, por meio da conta de depósito do Bolsa Família, Cartão Bolsa Família ou Cartão Cidadão, e é possível realizá-lo em lotéricas, correspondentes Caixa Aqui ou caixas eletrônicos da Caixa Econômica.
Se a família recebe o benefício do Bolsa Família por depósito em conta bancária, inclusive pela Poupança Social digital, o auxílio será pago na mesma conta.
Já no caso dos trabalhadores informais e inscritos no CadÚnico, os pagamentos serão feitos conforme o mês de nascimento.
Dessa maneira, nascidos:
- em janeiro receberão a primeira cota do benefício nesta terça-feira (6/4).
- Os aniversariantes de Fevereiro, na sexta-feira (9/4);
- Os de Março, no domingo (11/4); e assim sucessivamente.
Do mesmo modo que o ocorrido no ano passado, a Caixa Econômica vai depositar o dinheiro, inicialmente, na conta de Poupança Social, permitindo apenas o uso digital como pagamentos de contas e boletos.
Em seguida, o banco irá liberar as opções de saque e transferência, novamente conforme o mês de nascimento.
Veja as datas de crédito e saque dos quatro ciclos:
O trabalhador pode saber se foi selecionado para o programa verificando abaixo:
Sites do Ministério da Cidadania (acesse aqui),
Caixa Econômica Federal (aqui).
Dataprev (aqui), ou pelo telefone 113.
Para consultar, o trabalhador deverá informar o CPF, o nome completo, o nome da mãe e a data de nascimento.
Fonte:
Caixa Econômica Federal.
Metrópoles.