Depois dos empregos para “garotas preguiçosas” e “segundas do mínimo esforço”, algumas novas tendências chegam ao mercado de trabalho. Confira
Parece que a cada dia há uma nova tendência de trabalho sendo usada pelos funcionários para definir limites ou subir na hierarquia.
Hoje é comum quem entre no modo !híbrido silencioso”, tire “férias escondidas” e zombe do “sotaque corporativo”, relata o Business Insider.
Confira essas e outras tendências virais de trabalho e o que os especialistas têm a dizer sobre elas.
Emprego fantasma
São cargos para os quais os empregadores alegam estar contratando ativamente, mas que podem nem existir.
As vagas são anunciadas para dar a impressão de que a empresa está crescendo, ou dar a ilusão para os atuais profissionais sobrecarregados de que em breve eles terão ajuda.
“Se o emprego foi publicado há 30 dias ou mais, e ninguém foi contratado ainda, talvez a vaga não exista realmente. Quanto mais cedo você puder se candidatar a uma vaga em relação à data em que ela foi publicada, melhor.” disse ao BI a principal especialista em carreiras da FlexJobs, Toni Frana.
Férias escondidas
Se você já fez uma viagem sem seu chefe saber, já sabe o que significa esse termo.
Trabalhadores que tiram “férias escondidas” estão fazendo isso sem o conhecimento ou permissão de seus gestores.
Pode ser que eles queiram sair sem usar seus dias de férias, ou que estejam fazendo uma pausa à revelia, porque sua folga foi negada.
Em uma pesquisa de abril com 1.170 adultos americanos conduzida pela The Harris Poll, quase quatro em cada 10 entrevistados da geração Y disseram que tiraram uma folga do trabalho sem informar seu empregador, e 24% da Geração Z relataram o mesmo.
Demissão disfarçada
É quando os empregadores tentam empurrar os trabalhadores para fora da porta sem ter que enfrentar as consequências financeiras e profissionais associadas a fazer demissões explicitamente.
O objetivo é fazer com que os funcionários saiam por conta própria, para que a empresa possa evitar a má publicidade e os custos da rescisão de contrato.
Pode ser feito de várias formas:
- obrigar o funcionário a voltar para o presencial,
- cortar vantagens ou benefícios ou,
- ser mesquinho com aumentos ou promoções, por exemplo.
Híbrido silencioso Com tantas empresas obrigando os trabalhadores a voltar para o escritório, alguns deles encontraram uma solução para o problema: montar um cronograma híbrido silencioso.
O termo se refere a uma política oculta em que os gestores permitem que os funcionários continuem trabalhando em casa, mesmo que a organização os queira de volta ao escritório.
Na prática, eles podem oferecer flexibilidade em alguns dias, exigir presença só quando é necessária, ou mentindo sobre a sua presença na empresa.
Sotaque corporativo
Empregados mais jovens, especialmente da Geração Z, têm criticado cada vez mais o que chamam de “sotaque corporativo”; uma maneira de falar pomposa e artificial, cheia de jargões típicos de escritório.
Metade das gerações Z e Y relataram se sentir excluídos no trabalho porque não conseguiam acompanhar o jargão do local, descobriu uma pesquisa do LinkedIn e do Duolingo em 2023.
Candidatura raivosa
É quando alguém se candidata a vários empregos, não porque eles realmente a interesse, mas porque está muito infeliz com alguma situação no trabalho.
Depois de ser preterido para uma promoção, Jordan Smith, um jovem de 28 anos que trabalha na indústria musical em Los Angeles, “candidatou-se com raiva” para cinco empregos.
Em uma semana, conseguiu um emprego com melhor remuneração.
A coach de carreira Kelsey Wat, no entando, aconselha contra conduzir uma busca de emprego a partir de um lugar emocional de “medo, ressentimento ou esgotamento”.
Fonte:
Business Insider.
Especialista em carreiras da FlexJobs, Toni Frana.
Época Negócios – Futuro do Trabalho.
