Dinheiro é principal preocupação entre jovens da geração Z e millenials e motivo para não fazer faculdade, aponta pesquisa

Relatório da Deloitte descobre que um terço dos entrevistados não deve ingressar em uma instituição de ensino superior

 

Quase metade dos jovens nos EUA acha que cursar uma graduação não vale a pena — Foto: SDI Productions/Getty Images.

 

No dia 15/05/24, a Deloitte publicou o seu relatório anual sobre tendências da geração Z e dos millennials.

O estudo descobriu que a preocupação com finanças pessoais continua como uma das mais presentes entre os indivíduos dessas gerações – 34% dos jovens da Gen Z e 40% dos millennials pelo mundo dizem que esta é uma de suas principais preocupações.

Um terço dos quase 15 mil entrevistados pela pesquisa afirmaram que não devem ingressar em uma universidade.

Os motivos para isso são questões financeiras (26% dos Gen Z e 34% dos millennials), circunstâncias familiares ou pessoais e desejo de seguir carreiras que não requerem um diploma de ensino superior.

No cotidiano, mais da metade das pessoas dessas gerações vivem com salário apertado mês a mês – 56% da geração Z e 55% dos millennials, e se sentem inseguros financeiramente.

“O custo de vida está afetando todos nós. As pessoas com empregos fixos não conseguem mais pagar seus aluguéis. Tivemos que mudar de cidade para viver na casa dos meus pais, porque não conseguimos mais viver com o salário do meu marido e do meu trabalho como freelancer”, contou uma jovem australiana da geração Z entrevistada pelo relatório da Deloitte.

Ao mesmo tempo, esses indivíduos veem a formação universitária com cada vez menos valor, mostra uma pesquisa do site Business Insider na qual quase metade dos jovens entrevistados disse que cursar uma graduação não valia a pena.

Entretanto, outro estudo da Deloitte mostra que aqueles que têm diploma de ensino superior possuem maior estabilidade profissional a longo prazo e mais tranquilidade de que vão conseguir se aposentar futuramente do que aqueles que não cursaram uma graduação.

“Aqueles que têm formações de nível mais alto sentem que têm maior propósito e impacto nas organizações onde trabalho”, disse Elizabeth Faber, diretora de pessoas e propósito da Deloitte ao Business Insider.

Fonte:

Relatório Deloitte.

Época Negócio – Futuro do Trabalho.

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