Chuvas no Rio Grande do Sul: polícia civil investiga publicações de fake news

Entre as mentiras espalhadas estão a exigência de habilitação para conduzir barco e jetski, corpos boiando em Canoas, disseminação de pix falso em nome do governo do Estado.

 

Pablo Marçal espalha fake news sobre doações ao RS. Foto: Internet. Vídeo em questão – Reprodução/Tiktok via O Globo.

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul informou nesta terça feira que abriu investigações contra a divulgação de fake news durante a catástrofe ambiental que atinge o estado nesta última semana, com 90 pessoas mortas em decorrência das enchentes.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública afirmou que busca identificar quem busca lucrar com a situação.

Entre as mentiras espalhadas e que são alvo de investigação estão:

  • exigência de habilitação para conduzir barco e jetski,
  • corpos boiando em Canoas,
  • disseminação de pix falso em nome do governo do Estado.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, a pasta vai buscar a responsabilização dos autores das notícias falsas disseminadas na internet com todo o rigor possível.

Membros de diversas instituições de autoridade do Rio Grande do Sul desmentiram, nesta segunda-feira, informações falsas sobre as doações para as vítimas da tragédia causada pelas chuvas, consideradas a pior da história do estado.

A fake news de que a Secretaria da Fazenda estaria exigindo notas fiscais para as doações foi disseminada nas redes sociais do coach Pablo Marçal, que não teve o nome citado nas notas das autoridades.

A Brigada Militar do estado desmentiu a alegação através de um vídeo divulgado em suas contas oficiais nas redes.

Alegações que circularam na internet sugeriam que caminhões com donativos estavam sendo impedidos de prosseguir nos postos fiscais devido à falta de notas fiscais, uma alegação prontamente negada pelas autoridades.

A Polícia Civil está com oito investigações em andamento, apurando esses casos, nos quais as pessoas estão disseminando pânico, fake news, e ao mesmo tempo usando essa crise humanitária que vivemos hoje para ter ganhos financeiros.

“Nós estamos com a investigação em andamento e responsabilizaremos todas as pessoas,” afirmou delegado Sodré, chefe de polícia.

Em outra nota oficial, Arthur Lemos, Secretário-chefe da Casa Civil, esclareceu em parceria com o perfil do Instagram do Governo do Estado, que não há qualquer bloqueio ou exigência de notas fiscais para os veículos transportando doações para as áreas afetadas.

Pelo contrário, a fiscalização foi suspensa para facilitar a chegada de ajuda às pessoas em situação de vulnerabilidade.

Fonte:

Polícia Civil do Rio Grande do Su.

Secretaria da Segurança Pública RS.

Chefe de Polícia Sodré RS.

Arthur Lemos, Secretário-chefe da Casa Civil.

Época Negócos – Brasil.

Agência – O Globo.

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