Você é funcional?

Ser funcional pode ser compreendido como a capacidade de aprender a ser livre para ser o que se é realmente.

 

Você é funcional?

 

Ter capacidade de lidar com a vida. Garantir bons relacionamentos pessoais e profissionais.

A lista pode ser grande e variar de pessoa para pessoa.

O problema costuma ser quando o “muito funcional” torna-se sinônimo de não ter uma doença mental levada a sério.

Quase sempre invisíveis, os transtornos podem ser julgados por outros.

Neste caso, o resultado mais comum é que as pessoas não sejam entendidas quando expressam os sentimentos mais profundos, seja a familiares, amigos ou profissionais.

Como destaca a psicóloga Karen Lowinger, pode-se estar morrendo por dentro enquanto se atravessa as atividades cotidianas.

É quase sempre fácil saber o que os outros esperam de nós. Atuar bem, explica ela,  é um processo cognitivo.

“Você provavelmente pode mencionar agora como uma pessoa emocionalmente estável ou mentalmente sã deveria agir”, avalia.

Em geral, quando as pessoas seguem um estilo padrão, acorda todos os dias, parece apresentável, cuida do que precisa ser atendido ou feito, come e vai dormir, ela é vista como funcional.

Só que todos esses comportamentos podem ser adotados independentemente de como se está ou se percebe por dentro.

A psicóloga ressalta que essas pessoas consideradas de “alto funcionamento” não adotam essas atitudes porque pretendem enganar os outros, mas por quererem produzir e fazer parte da sociedade.

“Elas tentam superar suas doenças ou distúrbios”, comenta.

Quando a pessoa chega a procurar ajuda, quase sempre a luta vem sendo travada há algum tempo.

É comum não admitir um transtorno mental para evitar perceber rejeição, pouco entendimento ou falta de empatia. A atitude do outro pode ser devastadora.

Karen Lowinger observa que ninguém tem o direito de tentar minar o outro em função das dificuldades alheias.

Ela observa que, dependendo do que se enfrenta, a funcionalidade pode ser considerada um sintoma, com o disfuncional atuando como um rótulo.

A falta de compreensão pode ser mais comum do que se imagina. A sugestão dela é que cada um confie mais em si.

“Continue procurando a pessoa que o escuta e leva em consideração seus sentimentos. Não se sinta desmoralizado ou com problemas”, destaca.

Se você quer conversar sobre esse ou outros assuntos com empatia, total sigilo e sem julgamentos, acesse cvv.org.br e veja todas as formas de atendimento disponíveis.

 

Procure ajuda.

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Fonte:

Karen Lowinger – Psicóloga

C.V.V – Centro de Valorização da Vida

cvv.org.br

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